HOME E viu Deus que era muito bom… (Cf Gn 1, 31)

Depois de um amigo ter partilhado comigo este filme, não posso deixar de o mostrar, deixando ecoar em mim os textos do Génesis quando nos falam da Criação e do consequente compromisso ecológico de cada cristão.

Home é um filme da autoria do realizador francês Yann Arthus-Bertrand, é constituído por paisagens aéreas do mundo inteiro e pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar modos e hábitos de vida a fim de evitar uma catástrofe ecológica planetária.

O filme na íntegra (1:58’18’’), dobrado em português e com qualidade HD pode ser visto aqui.

HOME E viu Deus que era muito bom… (Cf Gn 1, 31)

Depois de um amigo ter partilhado comigo este filme, não posso deixar de o mostrar, deixando ecoar em mim os textos do Génesis quando nos falam da Criação e do consequente compromisso ecológico de cada cristão.

Home é um filme da autoria do realizador francês Yann Arthus-Bertrand, é constituído por paisagens aéreas do mundo inteiro e pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar modos e hábitos de vida a fim de evitar uma catástrofe ecológica planetária.

O filme na íntegra (1:58’18’’), dobrado em português e com qualidade HD pode ser visto aqui.

Pérolas na Internet!

Desscobri, há dias, um blogue excepcional, onde estão testos maravilhosos de António Couto.

Deixo aqui o início de um fabuloso, sobre os caminhos de pedagogia evangélica.

Os Evangelhos sabem que a história de Jesus que transmitem é a história da manifestação de Deus entre nós. E que não é apenas a história de um homem sábio e justo que nos vem ensinar, ainda que de modo exemplar, como devemos estar diante de Deus. Isso já nós sabíamos e estamos já aptos a saber antes de ouvir ou de ler qualquer Evangelho. Não seria notícia, portanto. Notícia, e boa, é que Jesus tenha vindo mostrar-nos, não como nós devemos estar diante de Deus, mas como é que Deus está diante de nós, em relação a nós. Não como nós nos devemos comportar com Deus, mas antes disso, sempre antes disso, como é que Deus se comporta connosco. É este o espaço da inaudita notícia e da surpresa.

E para nos mostrar Deus, Jesus desce ao nosso nível. Não subjuga o homem comensinamentos altissonantes e evidências esmagadoras capazes de produzir efeitos automáticos independentemente do homem, mas antes solicita e estimula a nossa inteligência, vontade e sensibilidade, de modo a sabermos dar a nossa resposta acolhedora, fazendo as operações mentais e afectivas necessárias para nos implicarmos correctamente na notícia comunicada, na associação apenas evocada, na pergunta formulada, no olhar e dizer que nos penetra e diz e institui, no gesto que nos surpreende e provoca.

Mas lá há MUITOS e bons, agrupados em três categorias: Diário, Estudos e Missão.
Vale a pena conhecer. E se este Autor, agora Bispo Auxiliar de Braga, mudar de local onde coloca estas preciosidades. Cá estarei para informar…

Esperança

Canto.

mas o meu canto é triste.

Não sou capaz de nenhum outro, agora.

Em cada verso chora

Uma ilusão,

Tolhida na amplidão

Que lhe sonhei…

Felizmente que sei

Cantar sem pressa.

Que sei recomeçar…

Que sei que há uma promessa no acto de cantar…

Miguel Torga, Diário, 22-06-1977.

Ser Esteio!…

Passo tantas vezes por videiras
escoradas, hirtas, apoiadas confiadamente
sobre esteios de granito, de cimento
ou de madeira tosca… Felizes!

Passo tantas vezes por videiras
contorcidas, quebradas, caídas,
sem esteio… Frustradas!

Abençoado esteio
que acolhe, ampara e defende,
que partilha da luta contra os ventos
e do júbilo das vindimas abundantes;
que escuta, compassivo,
os gemidos de sofrimento,
ou, embevecido, o murmúrio grato e manso
da vide garbosa que sustenta…

Há tantas pessoas tombadas, sem apoio!
Sê esteio generoso e forte,
para um viver rectilíneo e firme,
vertical e coerente.

Sê um esteio vivo, sensível,
humano, solícito, alentador:
– para os desânimos do caminho
– para os debates das opções do dia-a-dia,
– para os vendavais da dúvida,
da angústia, do desespero, da solidão
e da frustração atroz…

Sê um esteio possante de amor,
e sentirás perenemente
a alegria compensante de ajudar
e tornar feliz tanta gente…

Mário Salgueirinho

Viver o dia-a-dia é o segredo da Paz – Bom 2006

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– Hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver o problema da minha vida de uma só vez.

– Hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros. Delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.

– Hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

– Hoje me adaptarei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.

– Hoje dedicarei dez minutos de meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.

– Hoje praticarei uma boa acção sem contá-la a ninguém.

– Hoje farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.

– Hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso vou fazê-lo. E guardar-me-ei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.

– Hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

Papa João XXIII

Atelier 8 – Festa da Profissão de Fé, nas Jornadas Nacionais de Catequese

Partilho aqui as conclusões do atelier sobre a Festa da Profissão de Fé, sublinhando a tristeza de estas não terem sido partilhadas pelo SNEC, lá em Fátima.

Num grupo composto por 56 pessoas de 14 dioceses de diversos pontos do país, começou por se fazer uma apresentação individual, momento em que se aproveitou para, também, se proceder à divisão em grupos. Para tal foi utilizada a técnica dos balões: dentro de uma caixa foram colocados balões de cinco cores diferentes; cada pessoa tirou, aleatoriamente, um balão; os grupos foram, então, organizados em função da cor que coube a cada pessoa.
Terminada esta tarefa inicial, o Pe. Luís Miguel fez uma reflexão sobre a Festa da Profissão de Fé, que serviu de ponto de partida para os trabalhos de grupo. Para este trabalho foram colocadas duas questões:

1. como se tem vivido esta festa nas paróquias?
2. como podemos melhorar a vivência desta celebração?

De seguida, vamos tentar sintetizar as conclusões a que os grupos chegaram, relativamente a estas duas perguntas.
No que respeita à primeira questão, foi salientado o facto de, nem sempre, esta ser mais uma etapa da caminhada catequética, mas antes um terminar da caminhada na fé. Quase todos os grupos manifestaram a sua preocupação por verem os pais arredados do percurso espiritual dos seus filhos, mesmo em momentos mais marcantes como são as celebrações, nomeadamente a da Profissão de Fé. Salienta-se, por outro lado, a consciência de que a Profissão de Fé, sendo uma renovação das promessas baptismais, deve ser vivida em comunidade, e é interessante referir que, na maioria das paróquias, esta festa se realiza por alturas do Pentecostes. Para que esta seja mais uma etapa e não um fim no percurso das crianças, há comunidades paroquiais que incentivam os elementos destes grupos de catequese a participar nas suas actividades comunitárias, tentando, deste modo, criar um sentido de compromisso com a comunidade e de amadurecimento na fé que, em muitos casos, estes pré-adolescentes ainda não demonstram.
Como propostas para melhorar esta Festa, salientam-se as relacionadas com a formação e empenhamento dos pais, na catequese e na vida comunitária e a integração dos adolescentes nas celebrações, realçando o compromisso que estes se preparam para assumir com a comunidade paroquial, nomeadamente através da promoção de retiros com os catequizandos, ou mesmo de organização de catequeses multigeracionais. No entanto, houve também quem chamasse a atenção para a necessidade de melhorar os catecismos desta fase.

Resumo elaborado pela Rosário do 😉