Conselhos para ser um Catequista Simpático

– Aprenda a fixar os nomes dos catequizandos. O nome de uma pessoa muito importante para ele e indica o seu interesse por ele.
– Faça para que todos se sintam bem na sua presença.
– Adquira a capacidade de manter a calma e de não se perturbar facilmente.
– Não seja egoísta. Não dê a impressão de saber tudo. Seja natural e humilde.
– Torne-se atraente e alegre.
– Modele a sua personalidade de forma a evitar toda a agressividade.
– Tente remediar qualquer mal-entendido presente ou passado.
– Exercite-se no gostar das pessoas.
– Nunca deixe de se congratular e elogiar os êxitos dos outros e de expressar a sua solidariedade nos momentos difíceis.
– Procure ser sempre uma pessoa que vive da fé, para ter algo de mais transcendente a dar aos catequizandos.

(Adaptação de N.V. Peale)

15 Conselhos para mães atarefadas

1. Ri com os teus filhos. Saboreia o encanto da sua maneira infantil de ver o mundo.

2. Estabelece a prioridade de dar (e receber) mais abraços, beijos, palmadinhas amigáveis e carícias.

3. Procura ter tempo para estar com cada membro da família. Aprender a conhecerem-se como indivíduos ajudá-los-á a apreciarem-se e apoiarem-se mutuamente.

4. Quando as exigências dos teus filhos vão desgastando a tua paciência, pede a Deus que te ajude a ter calma e conta até dez (ou até 100 se for preciso).

5. Sê solidária com os professores e os educadores dos teus filhos.

6. Distribui as tarefas domésticas de forma equitativa entre os membros da tua família. Caso contrário, corres o risco de te tomares numa mártir (limpando o que os outros sujam, tratando de tudo e de todos).

7. Reserva algum tempo para estares com o teu marido. 0 melhor presente que os pais podem dar aos filhos é uma demonstração de como amam e são amados.

8. Oferece a ti mesma um «dia de luxo» (demora o tempo que quiseres num banho de espuma, no cabeleireiro, etc.).

9. Conviver com outras mães servirá de conforto e apoio para o teu papel de mãe.

10. Não deixes que as preocupações excessivas e os pensamentos de ansiedade te roubem a alegria da maternidade (ensina os teus filhos a serem cuidadosos; depois confia que Deus os protegerá na tua ausência).

11. Ensina os teus filhos a distinguirem entre os seus desejos e as suas necessidades. Incute neles o valor da gratidão pelas muitas bênçãos recebidas pela sua família.

12. Aceita a maternidade como um privilégio e a tua família como um dom precioso. Se algum dia tudo te parecer demasiado agitado, lembra-te que as recompensas são abundantes.

13. Reserva tempo para saborear as recordações que vocês criaram como família. Vendo filmes da vida familiar, fotografias dos bebés e recordando os dias passados, estarás a alimentar o sentido da história e um sentimento de pertença na tua família.

14. Faz planos com os teus filhos. Conversa com eles acerca do seu futuro. Aprende com eles a ser optimista e idealista. Antecipa a emoção de assistir ao cumprimento dos seus melhores sonhos e esperanças.

15. Se aprecias os teus filhos como as criações maravilhosas que eles são, tudo o resto se resolverá por si mesmo. Ama os teus filhos, porque a única coisa que importa e permanecerá é o amor.

(Texto adaptado do livro «Conselhos para mães atarefadas» De Molly Wigand Carla Maria Pereira Coelho Cardoso ? Viseu (Mãe do Tomas e da Madalena) In: Jornal da Família, Ano XLV, n.º 517, Maio de 2005, 7).

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Para que acreditem…

A Agenda CATEQUISTAS publica nas últimas páginas uma grelha de leitura do documento dos Bispos portugueses sobre a catequese: Para que acreditem e tenham vida. Está um texto interessante, que passo a transcrever.

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As pistas dos nossos bispos
No recente documento que os bispos portugueses lançaram sobre a catequese encontramos algumas pistas para que a catequese que fazemos ajude a formar melhores cristãos.

Uma formação orgânica e sistemática da fé
Queremos uma catequese que eduque ao todo da vida cristã. Que não se limite a «transmitir» meia dúzia de ideias à solta. Mas que ajude os catequizandos a experimentar a riqueza total do que é ser seguidor de Jesus Cristo.
Uma catequese que inicia a verdade da fé, a rezar confiantes ao Pai, a celebrar os sacramentos com autenticidade, a agir amando e perdoando como Jesus de Nazaré.

Um caminho de conversão ao Deus vivo
Num mundo plural como este em que vivemos, ser cristão passa por assumir um estilo de vida inspirado nas propostas de Jesus Cristo. E isso implica ir contra muitas das correntes dominantes na nossa sociedade. Implica também um empenho de transformação interior.

Um caminho por etapas
O caminho para ser um cristão adulto é longo e pede etapas. Estas etapas são capacidades e competências novas que os catequizandos adquirem. E cada etapa deve ser assinalada, festivamente.

Catequese e liturgia de braço dado
A catequese inicia os catequizandos a rezar em Igreja. Através de um «faça você mesmo» os catequizandos vão descobrindo os espaços, os gestos, os comportamentos, as atitudes, os símbolos e os ritos com que os cristãos oram. E vão descobrindo a ponte que liga a vida, a fé e a oração.

Uma catequese fortemente ligada à comunidade
A comunidade sente a catequese como uma tarefa semelhante a educar/criar os seus novos filhos. Por outro lado, a catequese sente como sua tarefa ajudar os catequizandos a sentirem-se parte viva e activa da comunidade.
A comunidade é um recurso importante para a catequese. É nela que os catequizandos podem verificar como o Evangelho «funciona». As propostas de Jesus não são apenas um «sonho» antigo. São realidade palpável na comunidade como um todo e no testemunho empenhado dos irmãos e irmãs.

Uma catequese que transforma o mundo
A catequese não quer formar cristãos que se limitem a «saber» umas coisas da fé e que celebrem a liturgia. Forma cristãos empenhados em levar a esperança ao mundo.
Cristãos capazes de amar a Deus e aos irmãos. Cristãos que querem partilhar a sua esperança e o seu amor com cada pessoa com quem se cruzarem na sua escola ou nos seus tempos livres.
A catequese é uma actividade vital para toda a Igreja. Mas há responsabilidades diferentes de acordo com os diferentes ministérios. Os nossos bispos fazem uma breve descrição dos responsáveis pela catequese e das suas tarefas.

Os pastores
– Garantem porque a catequese seja realmente prioritária nas suas comunidades.
– Ser prioritário significa receber os melhores recursos (espaços, tempos, pessoas capazes);
– Apelam ao empenhamento de todos;
– Cuidam a ligação entre catequese, sacramentos e liturgia;
– Cultivam, na sua formação inicial e permanente, um saber catequético;
– Fazem uma boa escolha dos catequistas e ajudam-nos a crescer como crentes e como educadores da fé.

A família
– Com um ambiente de amor, ternura e afecto ajuda ao despertar da fé fazendo saborear o amor e a ternura de Deus pelos seus filhos e filhas;
– Assume-se como principal responsável pela educação à fé dos filhos;
– Colabora com as propostas da paróquia;
– Empenha-se em melhorar a qualidade de educação de fé que dá aos filhos;
– Participa com entusiasmo nas acções de formação propostas;
-Aproveita os desafios lançados pela catequese para se converter e dar mais qualidade à vida em família para ser verdadeira comunidade de amor.

Os catequistas
– Mais do que professores de informação religiosa, sentem-se como pessoas que experimentaram a maravilha que é sentir-se amado e transformado pela Palavra e pela Pessoa de Jesus de Nazaré,
– E testemunham essa experiência com as suas vidas, com o empenho de conversão e com os recursos pedagógicos de que dispõem;
– Ajudam e acompanham os catequizandos na descoberta da oração e celebração cristãs, do comportamento cristão e das razões na nossa esperança.

A comunidade como vida
– Numa sociedade marcada pelo isolamento e pelo individualismo a comunidade marca a diferença;
– Mostra ao catequizando o que é o serviço, a disponibilidade e o perdão;
– Oferece espaço de participação onde cada um pode desenvolver os seus dons;
– Com humildade, mostra como a Palavra de Jesus pode ser posta em prática.

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