Cencepção e Avaliação em E-Learning

Para realizar o último post da unidade curricular Concepção e Avaliação em E-Learning – mas não o último sobre esta matéria, pois este blogue e a minha curiosidade perdurarão para além do tempo leccionação – vou decalcar os objectivos e competências desenvolvidas, presentes no Contrato de Aprendizagem, alterar ligeiramente alguns aspectos do texto para que ele seja compreensível nesta finalidade. A seguir a cada competência(s), insiro a hiperligação para os respectivos posts.

Ao olhar para os objectivos que nos propúnhamos no início desta unidade curricular, e olhando para trás, vemos que foi focada a problemática da concepção de cursos de e-learning à luz dos referenciais sobre o design instrucional e da análise de modelos de avaliação da qualidade no universo da formação online. Pudemos aprender a definir princípios e processos de avaliação da formação em cursos online, identificando indicadores relevantes para a aferição da qualidade destes nas suas várias vertentes. Abordámos também a problemática da avaliação na sua perspectiva pedagógica, designadamente a avaliação das aprendizagens em contextos de formação online, seus fundamentos, suas modalidades, instrumentos e estratégias.

Competências:

Clarificar conceitos correlacionados com a qualidade em e-learning;

– Fazer o levantamento do conjunto de factores que determinam a qualidade dos cursos online;


eLearning quality guidelines

Avaliar a Qualidade em E-Learning


Facilitadores da qualidade dos cursos on-line

– Caracterizar diferentes modelos de desenvolvimento de cursos online;

– Propor e fundamentar um modelo/instrumento de avaliação de cursos online;


The Ideal online Course

Qualidade na Formação Online

Proposta de Modelo de Avaliação de um curso online

1st Trans-National Distance Conference on Quality in Adult Learning 2009

O Grupo Turma elabora uma Proposta de Modelo de Avaliação de um Curso online

– Caracterizar perspectivas e processos de avaliação das aprendizagens em contexto online;

Avaliação em contextos de e-learning

Para pensar fazem falta ferramentas!

– Identificar diferentes modalidades e instrumentos de avaliação de aprendizagens em contexto online.

Discussão on-line assíncrona

e-Portefólios

Avaliação em Ambientes On-Line

Para pensar fazem falta ferramentas!


O pensador Simon Blackbur escreveu, na sua obra Pense – Uma Introdução à Filosofia, que «os seres humanos têm a capacidade de reflectir constantemente sobre si próprios. Podemos fazer algo por hábito, mas depois somos capazes de começar a reflectir sobre esse hábito. Podemos pensar coisas por hábito e depois reflectir sobre o que estamos a pensar. Podemos perguntar a nós mesmos (ou, por vezes, são as outras pessoas que nos perguntam) se sabemos do que estamos a falar. Para responder temos de reflectir sobre as nossas próprias posições, a nossa própria compreensão do que estamos a dizer, as nossas próprias fontes de autoridade. Podemos começar a duvidar se sabemos o que queremos dizer. Podemos começar a duvidar se o que dizemos é ‘objectivamente’ verdadeiro ou apenas o resultado da nossa própria perspectiva, ou o que a situação nos parece. Ao pensar sobre isto, confrontamo-nos com categorias como conhecimento, objectividade, verdade, e podemos querer pensar sobre elas. Nesse ponto estamos a reflectir sobre conceitos, processos e convicções que normalmente nos limitamos a usar».

Aqui está, a meu ver, o papel incontornável das ferramentas informáticas: elas permitem expressar o nosso pensamento, mas não serão também condicionadoras do nosso pensamento?


Eu a credito que sim, pois fazem parte do processo de comunicação, são uma ‘linguagem’ que nos limitamos a usar.


Esta prosa que vem estando na minha cabeça saiu porque uma colega de mestrado, numa colaboração excepcional justificou o grande trabalho que teve com a elaboração de um power-point e a não inclusão de imagens dizendo que preferiu a utilização do
SmartArt.

O resultado obtido, muito interessante, é resultado dos condicionamentos inerentes ao recurso utilizado.


Será que estou a pensar bem?

Não sei, mas quando puder fechar as outras janelas, vou fazê-lo, e concentrar-me apenas nesta…

Avaliação em contextos de e-learning

Um leitura do artigo de BARBERÀ, E. (2006) “Aportaciones de la tecnología a la e-Evaluación”. RED. Revista de Educación a Distancia, Año V. Número monográfico VI.

Aconselho uma leitura na íntegra, mas aqui está uma visão minha do referido texto.

Avaliação da prática educativa virtual

Pontos fortes:

– a flexibilidade de horário e de tempo (24x7x365);

– a informação que se dá a um aluno d ensino à distância sobre a totalidade da sequência didáctica que será realizada num tempo concreto e programado;

– o ciberespaço, como espaço de ensino e aprendizagem supõe o acesso a a uma grande quantidade de informação e comunicação;

Pontos débeis:

– uma certa inflexibilidade instrucional, na qual a docência acaba por se converter num conjunto de tarefa com datas de início e de fim, sem grnade relação interna entre si;

– o retorno qualitativo que se verifica dos trabalhos realizados na rede, porque o contributo dos professores e dos alunos, ainda que cheios de possibilidades de aprendizagem, acabam por ser um ponto débil;

– falta de critérios de avaliação e de comunicação de resultados;

– a interacção do aluno e do professor sobre os conteúdos é outros dos aspectos frágeis do ensino em contextos virtuais;

– uma certa sensação que o aluno tem de se sentir enganado, pois vai realizando tarefas e sendo avaliado, mas tem dificuldade em ter uma visão de conjunto da matéria e da sua progressão.

Influências da avaliação

A avaliação em si tem algumas influências positivas:

– de tipo motivacional, pois o simples facto de o aluno saber que vai ser avaliado coloca-o mais desperto para aprender e colaborar nas tarefas;

– um certa influência de consolidação, pois ao avaliar, se bem programada esta avaliação, ajuda o aluno a consolidar a matéria apreendida;

– influência de carácter antecipatório. Ao saber como vai ser avaliado no contexto de ensino e aprendizagem ajuda o aluno a ter directrizes claras de como actuar neste contexto.

Conceito multidimensional sobre a avaliação

No geral, a avaliação é reconhecida mas não conhecida.

Avaliação da aprendizagem

A avaliação que nos dá como resultado a conformidade de saber se os alunos são capazes, diante da sociedade de saber e de ser competentes num determinado âmbito.

Avaliação para a aprendizagem

Na avaliação para a aprendizagem a principal eixo motivador é a retroalimentação e o aproveitamento que os alunos e professores tiram dela.

Avaliação como aprendizagem

Esta avaliação contempla a própria aprendizagem da dinâmica avaliativa enquanto análise e reflexão das próprias práticas educativas levadas a cabo pelos alunos.

Avaliação a partir da aprendizagem

Os conhecimentos prévios e o sentido prévio com que o aluno acede à aprendizagens tornam-se elementos essenciais para a docência, podendo a partir de ali apoiar aquilo que se ensina aos alunos.

Contributos das TIC

Avaliação automática

O maior ganho desta prática tem a ver com a visualização imediata das respostas correctas, o que é muito importante para os alunos, mas também apra os professores porque a sua acção de retroalimentação apoia-se aqui.

Avaliação Enciclopédica

As vantagens desta vertente avaliativa tem diferentes aspectos, quer se trate de alunos ou professores. Para os alunos é notório que se trata de um notável ganho devido ao acesso rápido e relativamente cómodo a uma grande quantidade de informação diversificada, de distintas fontes na internet.

Mas o inconveniente é o considerável aumento de possibilidade de plágio, criando problemas não só instrucionais como também institucionais.

Avaliação colaborativa

Uma vantagem metodológica que a tecnologia dá é a possibilidade de avaliar não só o produto colaborativo, mas também o processo. No trabalho colaborativo virtual, o professor oferecer e receber distintos aspectos instrucionais válidos para a aprendizagem.

Mas há o inconveniente de que alguns alunos recorrem ao e-learning com a expectativa de realizarem as tarefas de forma isolada.

Processo de avaliação

A avaliação é mais do que os instrumentos de recolha de evidências avaliativas. Tem havido alguma confusão entre avaliação e instrumentos de avaliação através dos quais se recolhem os dados avaliáveis, e também confundir avaliação com a classificação que merece as referidas aprendizagens.

A comunicação dos resultados serve para clarificar e exercer a função mais normativa da avaliação, mas também para desenvolver a psico-pedagogia, dando uma importância nuclear às ajudas educativas e ao feedback num contexto virtual.

Feedback virtual como direito e como dever

A proposta consiste em transladar a atenção do local em que a temos tido até agora (nos instrumentos) para a reflexão sobre o diálogo avaliativo que se gera a partir da aplicação dos instrumentos.

Acreditamos que os alunos têm direito a melhorar as suas próprias produções a partir do próprio desenho da avaliação e isso também acarreta deveres para eles. O feedback virtual abre campos a uma necessária revisão e chama a atenção dos alunos sobre a qualidade dos seus contributos. Há que distinguir entre participação (quantidade) e interacção (qualidade).

Um dos núcleos básicos da interacção é a interacção estabelecida através dos processos de feedback que adaptam e readaptam de maneira progressiva o conhecimentos, ajustando-o de um modo correcto.

Conclusão: num contexto de melhoria contínua há-de de planificar-se os desenhos e as instruções que traduzam como um ente realmente complexo e articulado que procure uma avaliação com quatro perspectivas: avaliação da aprendizagem, avaliação para a aprendizagem, avaliação como aprendizagem e avaliação desde a aprendizagem.

1st Trans-National Distance Conference on Quality in Adult Learning 2009

On the 17th of December 2009, five national workshops from all over Europe and one virtual seminar in Second Life will be facilitated by a Roundtable in Brussels. Participants will be following via live stream, Twitter and chat. The 1st Trans-National Distance Conference on Quality in Adult Learning 2009 is crossing barriers: Adult learners have the possibility to discuss their needs directly with representatives of Adult Learning Centers and leading networks of Europe which are representing the policy dimension.

What is quality in adult learning? In two years of research and piloting, the QUALC project partnership has developed a toolset of methods and criteria which will be presented for the first time to a broad public audience during the 1st Trans-National Distance Conference on Quality in Adult Learning 2009. Educational scientists and practitioners have worked hand in hand to develop a quality approach to meet the special needs of adult learners. According to Mariarosa Di Nubila, project manager of QUALC who developed the initial idea of the conference, quality is a continuous process of sharing, participating and improving among all the actors which are involved in the learning activities.

Practical information for participants:

The event will be streamed on the QUALC website and on the adult learning NING https://adult-learning.ning.com of the QUALC partnership. At the NING, everybody has the possibility to directly communicate with the Roundtable and the conference team within a live chat.

Everybody who is interested in participating in the Second Life seminar, should register at https://mailto:info@efquel.org” target=”_blank”>info@efquel.org> until the 16th of December at 12:00 o’clock CET.

For more information visit https://adult-learning.ning.com/events/1st-transnational-distance