Atelier 8 – Festa da Profissão de Fé, nas Jornadas Nacionais de Catequese

Partilho aqui as conclusões do atelier sobre a Festa da Profissão de Fé, sublinhando a tristeza de estas não terem sido partilhadas pelo SNEC, lá em Fátima.

Num grupo composto por 56 pessoas de 14 dioceses de diversos pontos do país, começou por se fazer uma apresentação individual, momento em que se aproveitou para, também, se proceder à divisão em grupos. Para tal foi utilizada a técnica dos balões: dentro de uma caixa foram colocados balões de cinco cores diferentes; cada pessoa tirou, aleatoriamente, um balão; os grupos foram, então, organizados em função da cor que coube a cada pessoa.
Terminada esta tarefa inicial, o Pe. Luís Miguel fez uma reflexão sobre a Festa da Profissão de Fé, que serviu de ponto de partida para os trabalhos de grupo. Para este trabalho foram colocadas duas questões:

1. como se tem vivido esta festa nas paróquias?
2. como podemos melhorar a vivência desta celebração?

De seguida, vamos tentar sintetizar as conclusões a que os grupos chegaram, relativamente a estas duas perguntas.
No que respeita à primeira questão, foi salientado o facto de, nem sempre, esta ser mais uma etapa da caminhada catequética, mas antes um terminar da caminhada na fé. Quase todos os grupos manifestaram a sua preocupação por verem os pais arredados do percurso espiritual dos seus filhos, mesmo em momentos mais marcantes como são as celebrações, nomeadamente a da Profissão de Fé. Salienta-se, por outro lado, a consciência de que a Profissão de Fé, sendo uma renovação das promessas baptismais, deve ser vivida em comunidade, e é interessante referir que, na maioria das paróquias, esta festa se realiza por alturas do Pentecostes. Para que esta seja mais uma etapa e não um fim no percurso das crianças, há comunidades paroquiais que incentivam os elementos destes grupos de catequese a participar nas suas actividades comunitárias, tentando, deste modo, criar um sentido de compromisso com a comunidade e de amadurecimento na fé que, em muitos casos, estes pré-adolescentes ainda não demonstram.
Como propostas para melhorar esta Festa, salientam-se as relacionadas com a formação e empenhamento dos pais, na catequese e na vida comunitária e a integração dos adolescentes nas celebrações, realçando o compromisso que estes se preparam para assumir com a comunidade paroquial, nomeadamente através da promoção de retiros com os catequizandos, ou mesmo de organização de catequeses multigeracionais. No entanto, houve também quem chamasse a atenção para a necessidade de melhorar os catecismos desta fase.

Resumo elaborado pela Rosário do 😉

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *