«Metamorfizar corretamente é ver – contemplar, ter olhar para – o semelhante. A epífora é este olhar e este lance de génio: o não ensinável, o não adquirível» (Paul Ricoeur).
Uma presença sobre Teologia Prática, Catequética, Educação, EaD e o que for surgindo…
«Metamorfizar corretamente é ver – contemplar, ter olhar para – o semelhante. A epífora é este olhar e este lance de génio: o não ensinável, o não adquirível» (Paul Ricoeur).
No Catecismo da Igreja Católica a fé é vista como assentimento da inteligência e ao mesmo uma adesão pessoal total, bem como um ato eclesial e pessoal: «Pela fé, o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador» (CCE 143); «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus. Enquanto adesão pessoal a Deus e assentimento à verdade por Ele revelada, a fé cristã difere da fé numa pessoa humana. É justo e bom confiar totalmente em Deus e crer absolutamente no que Ele diz. Seria vão e falso ter semelhante fé numa criatura» (CCE150); e continua dizendo que a fé é graça de Deus (CCE 153), ato humano (CCE154), livre (CCE 160), recepção da salvação e da vida eternal (CCE 161- 164).
É importante perceber que o catequizando, se não se sentir envolvido e motivado nas actividades que desenvolve, não interioriza o que está a ser transmitido. Assim sendo, mais do que ensinar, a missão do catequista é comprometer o catequizando nas actividades, animá-lo, motivá-lo e comprometê-lo no seu processo de aprendizagem.
O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. (Mensagem do Papa Bento XVI para o 47º dia Mundial das comunicações sociais)
É o «amor até ao fim» que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida. «O amor de Cristo nos pressiona, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram» (2 Cor 5, 14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência, em Cristo, da pessoa divina do Filho, que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é que torna possível o seu sacrifício redentor por todos. (CCE 616)
«Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade: “Eis que faço de novo todas as coisas”. No entanto não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do batismo e da vida segundo o Evangelho. A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos, o mais exato seria dizer que a Igreja evangeliza quando, unicamente firmada na potência divina da mensagem que proclama, ela procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios» (EN 18).
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor» (Lc 4, 18-19).
Este acolhimento, que é muito mais do que a simples recepção e conjunto de técnicas, opõem-se à recepção distante e fria que pode até acolher o cliente ou o utente, mas dificilmente acolherá a pessoa no seu todo. E sem olharmos para a pessoa, não podemos dizer que realizamos uma ação pastoral. Esta, ao olhar para a pessoa no seu todo, ao ter uma abordagem holística, não se deixa confundir nem circunscrever a grupos específicos, possivelmente mais fáceis, antes se percebe como ação pastoral, seguidora de Cristo Bom Pastor, quando acolhe a todos, nomeadamente os mais frágeis, como é o caso das pessoas com deficiência.