A Entrevista como Método de Recolha de Dados em Educação

Serve esta imagem, retirada de um trabalho de Fernando Colmenero-Ferreira, para começar a minha descrição da pesquisa que fiz sobre a Recolha de Dados em Educação.

O sucesso de uma pesquisa, do ponto de vista científico, deve ser sustentado em informações verificáveis, procurando respostas formuladas por hipóteses. Para conseguir isso, é necessário desenvolver um processo de reclha de informações programadas com objectivos claros e com capacidade para ser contabilizado. Os autores Torres, Mariela; Salazar, Federico G. Métodos de recolección de datos para investigación apresentam uma série de critérios a ter presente na recolha de informação e a forma como um instrumento de pesquisa deve ser projectado para obter resultados credíveis em processos de investigação.

No artigo de Pinheiro, Ana; Silva, Bento (2004). A Estruturação do Processo de Recolha de Dados On-Line. In Actas da X Conferência Internacional Avaliação Psicológica, Formas e Contextos. Braga: Psiquilíbrios Edições, pp. 522-529, os autores abordam os aspectos metodológicos referentes à organização e obtenção de dados via on-line, recorrendo ao e-mail. Os autores começam por abordar os procedimentos tendentes à constituição da população a inquirir. Depois descrevem e fazem a análise do processo do envio do inquérito e a sua recepção, explicitando a utilização de uma série de estratégias para minorar a habitual taxa de retorno reduzida do inquérito. Entre outros aspectos, analisam-se os problemas de recepção, os tempos de resposta, as taxas de retorno, o tipo de interacção e as não-respostas. Finalizam com a comparação do lançamento e recolha de dados via correio postal e email no que respeita a: custos, tempo necessário para recolha de dados, tamanho da amostra para determinado orçamento, informação recolhida por inquirido, alcance a uma amostra dispersa, interacção com inquiridos e necessidade de formação para trabalho de campo.

Por seu turno, Santos Calado, Sílvia; Reis Ferreira, Sílvia Cristina (2004/05). Análise de Documentos: Métodos de Recolha de Análise de Dados apresentam uma proposta onde é possível compreender em que consiste a análise de documentos, os cuidados que o investigador deve ter quanto à sua veracidade, por exemplo, e as limitações deste método.
Mas sobre a entrevista, merece a pena ler o trabalho de Carneiro, Anabela; et all(2008). Inquérito por Entrevista, onde as autoras explanam desde o que é uma entrevista, tipos de entrevista, todo o processo de elaboração, a análise do conteúdo, até ao final do processo.

Two objects that I am watching carefully

I chose the works of Joaquim and of Teresa, for several motives:

– Boarded content;

– To use a tool different from what I worked;

– And for the first impression that they caused me, since they are a few objects what to see is appetizing.

Joaquim begins because of doing a historical contextualização of the theory of Cooperation Freedom, of the Teacher Paulsen Morten, as well as of the theories that preceded him and in which it was inspired. Then he presents the pillars in which this theory has support.

I find what he presents well, and it develops the concept of Cooperative Learning. The demands that are due have in this theory and that are, basically, the individual flexibility.

The author stands out, of between the six, you punish three: team, space and pace. It is an option, I consider myself them that the six were deserving to be explained, when the risk is taken of mutilating the understanding of the theory.

Like suggestion, I think that the Theory Cooperative Freedom would gain bigger understanding if reference was made to the andragogy, to a way as the adults learn.

Concluding, I liked a great deal of the presentation, namely of the graphic arrangement. But I already knew that Joaquim is very good in that!

Teresa presents the Theory of a very detailed form, doing a good framing of the concept, inserting it in the sequence of the theories on which it was based.

Thereafter she presents the Cooperative Freedom as an excellent solution in order that they learn the adults.

Exclass of a very precise and deep form, the hexagon of the freedom!!

Perhaps the slides are passing quickly of more. The music is the best.

A prepared by Teresa Rafael

Cooperative Freedom

View more presentations from tmvcr.

And the other by Joaquim Lopes

Cooperative Learning

View more presentations from herrmacintosh.

Actividade 1

Na actividade 1 da UC Metodologia de Investigação em Contexto On-line foi-nos proposto que desenvolvêssemos as seguintes competências:

  • Realizar pesquisas e analisar bibliografia sobre o processo de investigação
  • Analisar criticamente um relatório de investigação
  • Caracterizar vários métodos de investigação em educação
  • Reflectir e debater sobre as etapas do processo de investigação
  • Argumentar de forma sustentada sobre diferentes métodos de investigação.

Para que prosseguir os objectivos acima descritos começámos por fazer uma pesquisa e respectivo estudo, de modo individual. Tínhamos como referência algumas questões colocadas, a saber:

  1. Questões para trabalho
  2. Quais os paradigmas em que se pode inserir a investigação educacional?
  3. Quais as grandes diferenças entre investigação quantitativa e qualitativa?
  4. Que métodos se podem definir em investigação educacional?
  5. Como caracterizar um estudo de caso em investigação?
  6. Como começar uma investigação?
  7. Quais as características de um bom problema de investigação?
  8. Quais as etapas a percorrer num processo de investigação?
  9. Como deve ser organizado um relatório de investigação?
  10. Como citar as fontes usadas numa investigação?

O del-ici-ous.com foi umas das ferramentas que a comunidade começou a usar em conjunto (MICO09) e aí fomos colocando links de bibliografia referente ao estudo que estávamos a realizar. Foi profícua a partilha, porque cada vez que se ia à conta havia sempre coisas novas, a ponto de a pesquisa começar por lá, a ver o que os colegas já tinham colocado, e só depois ampliar a pesquisa. Aqui tive alguma dificuldade inicial, por estar a usar uma conta diferente, mas com o tempo esvaiu-se.
As respostas às questões acima referidas foram sendo respondidas na wiki da equipa, que baptizamos de «Descobridores»!
Tive de dar maior enfoque, neta etapa a duas questões: à questão dos tipos de paradigmas e ao modo como se citam as fontes. Esta dificuldade prende-se com o facto de eu ser proveniente de uma área de investigação muito específica – a Teologia – e aí a questão do método não se colocar desta forma. No tocante à referência das fontes sempre utilizei o modelo que era proposto pelas Universidades em que estudei.
Da leitura que fiz da dissertação de Alves, A. (2007). E-Portefólio: Um estudo de caso destaco a minuciosidade com que a investigadora descreve e fundamenta cada passo e opção tomadas. Para justificar a minha afirmação, cito dois excertos do texto onde a Autora justifica a opção tomada,

“A nossa posição metodológica para o presente estudo situa-se dentro do paradigma interpretativo, uma vez que do ponto de vista ontológico, procura-se penetrar no mundo pessoal dos sujeitos (os alunos das turmas) e procura-se perceber e compreender como estes reagem à nova metodologia proposta para a sala de aula. É uma investigação do tipo naturalista e hermenêutica pois observa-se a interacção entre todos os intervenientes, no desenvolvimento das actividades de aprendizagem do e-portefólio, em contexto natural. Do ponto de vista epistemológico, o papel do investigador é o de observar e procurar interpretar a realidade, e para isso vai recolhendo o máximo de informação diversificada e, à medida que recolhe, vai elaborando categorias que, com mais informações, irão transformar-se em constructos teóricos que formarão a teoria. A nível metodológico, esta investigação baseia-se no método indutivo uma vez que se pretende estudar o desenvolvimento da implementação do portefólio de uma forma sistemática e holística, à medida que os dados emergem” (Alves, 2007: 104).
“No presente estudo, a estratégia de pesquisa, refere-se ao “estudo de caso”, com tipologia de “caso único” de características descritivas (cf. Marshall & Rossman, 1995:41; Merriam, 1998:38) e exploratórias (cf. Marshall & Rossman, 1995:41; Yin, 2005:23)” (Alves, 2007: 106).

Na fase em que o grupo foi chamado a elaborar um fluxograma relativo às etapas de uma investigação, tive a oportunidade de burilar alguns conhecimentos que ainda estavam vagos, pois ao propor e discutir com os colegas as diversas etapas foi-me possível evocar os conhecimentos apreendidos e burilar alguns conceitos.
A última semana foi particularmente rica, pois verifiquei que havia tantos pontos de vista que às vezes era preciso rever todo o caminho percorrido para se poder perceber e integrar o que os colegas e a Docente estavam a afirmar.
Para concluir, referir ainda que esta UC permitiu readquirir o ritmo de estudo, que tinha abrandado no Verão, e verificar que é possível retirar partido do telemóvel (PDA) para estudar, pois como a plataforma manda por e-mail todas as intervenções no fórum, ia-as lendo ao longo do tempo. Quando chegava à plataforma do curso, já a primeira leitura dos fóruns estava feita e até reflectida.

Referências bibliográficas:
Alves, A. (2007). E-Portefólio: Um estudo de caso. In repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7178 (acedido em 17 de Outubro de 2009)

Facilitadores da qualidade dos cursos on-line

Há uma diversidade de factores que potenciam a qualidade e o sucesso dos cursos on-line.
Para se falar de qualidade há que considerar 2 aspectos:
– obtenção de melhores resultados;
– excelência no desempenho.
Há ainda outro aspecto que deve ser considerado, mas que não é tão relevante, é a relação entre custo e benefício.
Para que a qualidade aconteça é preciso focá-la, procurá-la desde o primeiro momento do curso – a sua concepção -, até ao final, os resultados obtidos. Daí que deve ser avaliada, a qualidade, em três fases: concepção, distribuição/entrega do curso e avaliação dos resultados.
Na primeira fase, na concepção, potencia-se o sucesso através da qualidade do sistema a adoptar, da qualidade da informação prestada e a prestar, e da qualidade do serviço que se vai prestar.
Na segunda fase, aquando da distribuição/entrega dos cursos, deve procurar-se que o sistema seja todo ele usado e potenciado, recorrendo a tudo aquilo que a Web disponibiliza, procurando que cada recurso seja potenciado ao máximo. Concomitantemente, o utilizador precisa de também de se sentir confortável, log satisfeito.
Por fim, numa terceira fase que deve inter-agir com a segunda, o sucesso e a qualidade de um curso verificam-se quando se maximizam os bons resultados e se ultrapassam/solucionam as dificuldades obtidas.
Há, então, focos da organização a não descurar. Desde logo, o professor: que ele se perceba, mais do que um mestre, como um facilitador da aprendizagem, e que tenha competência no ensino on-line. O aluno, que deve estar o mais motivado possível e que seja adulto/responsável e organizado na sua gestão da aprendizagem. E a administração do curso, que seja capaz de resolver os problemas rapidamente e afectando as melhores soluções para as dificuldades surgidas.

Continuarei a pesquisar em Re Vica e European Foundation for Quality
Para ler mais:

– PENNA, Maria Pietronilla & STARA, Vera (2008) “Approaches to E-learning quality Assessment”.
https://isdm.univ-tln.fr/PDF/isdm32/isdm_pietronilla.pdf
– WISENBERG, Faye & STACEY, Elizabeth (2005) “Reflections on teaching and Learning Online:Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective”. Distance Education Vol.26, Nº3, (385-404). https://casat.unr.edu/docs/Weisenberg2005.pdf