Uma das competências transversais a adquirir ou a consolidar é a da “literacia informática”. Por outras palavras, que o computador e a web sejam espaços de trabalhos acessíveis e familiares. Para isso, além da redação do trabalho num processador de texto, é importante estarna web com competência, utilizando as ferramentas mínimas com alguma agilidade. Mas as ferramentas só servem para trabalhar, quando se sabe o que se quer trabalhar, pelo que a reflexão pessoal sobre o “que fazer” é imprescindível, para sermos nós a conduzir a máquina e não o contrário. Não basta saber ler um texto, é preciso cultivar a reflexão e a capacidade de “relacionar” leituras e conhecimentos. Essa competência, no ambiente web, cultiva-se pela escrita da reflexão pessoal e sua publicação. Como tópicos possíveis, que pode ser cada um um post, ou um texto só, mas fica muito extenso, logo pouco “legível”, sugiro: – Resumo de uma ou duas leituras significativas do trabalho; – Partilha e comentário de sítios na web onde há informação boa e credível para o trabalho de investigação; – Dificuldade encontradas e como se superaram na elaboração do trabalho; – Estratégias pessoais adotadas que permitiram melhorar o desempenho académico; – Por fim, mais de âmbito pessoal e se sentirem à vontade, quais foram os principais sentimentos positivos e negativos experimentados ao longo do trabalho.
Natal: experiência de Deus
50 anos do Concílio Ecuménico II: imagens e memórias
Átrio dos Gentios!
Vaticano II. Uma janela aberta sobre o mundo
Quem…
Quem escuta a quem quando há silencio?
Quem empurra a quem, se um não anda?
Quem recebe mais ao dar-se um beijo?
Quem nos pode dar o que nos falta?
Quem ensina a quem a ser sincero?
Quem se aproxima a quem nos vira as costas?
Quem cuida daquilo que não é nosso?
Quem devolve a quem a confiança?
Quem liberta a quem do sofrimento?
Quem acolhe a quem nesta casa?
Quem enche de luz cada momento?
Quem dá sentido à Palavra?
Quem pinta de azul o Universo?
Quem nos abraça com a sua paciência?
Quem quer somar-se ao pequeno?
Quem mantém intacta a Esperança?
Quem está mais próximo do eterno:
o que pisa firme ou o que não alcança?
Quem se aproxima do bairro mais inseguro
e estende uma mão às suas crianças?
Quem elege a quem de companheiro?
Quem sustém a quem nada tem?
Quem se sente unido ao imperfeito?
Quem não precisa de umas asas?
Luis Guitarra
Sociedade condenada?!
«Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada» (Ayn Rand, filósofa russo-americana: judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na segunda metade da década de 1920)
Ironia pós-moderna!
«O pós-moderno apresenta duas caras: a dissolução do obrigatório no facultativo tem dois efeitos certamente contrapostos, mas estreitamente relacionados entre si. Por um lado, a fúria sectária da auto-afirmação neotribal, o retorno à violência como instrumento principal para construir a ordem, a busca febril de verdades circunscritas que se espera que encham o vazio da ágora deserta. Por outro lado, a negação dos dirigentes da ágora de ontem de julgar, de fazer distinções, de eleger entre diferentes alternativas. Toda a opção está bem, desde que seja uma opção, e toda a ordem é boa desde que seja uma entre várias e não exclua aos outros. A tolerância dos dirigentes nutre-se da intolerância das tribos. A intolerância das tribos robustece-se com a tolerância dos dirigentes».
(Zygmunt Bauman, La sfide dell’etica, ed. Feltrinelli, Milano 2010, 147)
A propósito do Ano da Fé
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