História do sr.jota

1
O sr.jota sempre foi um senhor de amor e amores.
Amar era o seu caminho, os amores as suas paragens.
Vivia para amar e amou muito, vezes sem conta e modo.
Gostava de amar e sempre que amava de maneira diferente, o seu amor ganhava um nome.
Não o nome da amada mas o nome da forma, da forma como e porquê amava…
Ao amor assolapado e imediato no qual dizia “vem rápido” chamou urgente.
Aquele amor que pedia para ficar e encostar apelidou de prioritário.
Ao outro, feito de admiração que aguentava a distância e de quando em vez o flirt dedicou-lhe a palavra platónico.
Ao amor que perdurava mesmo sem lugar ou tempo chamou independente…
Aquele que chegou e foi, nomeou-o de fugaz e àquele que idealizava nos seus sonhos, chamou isso mesmo: ideal.
E a todos os outros seus amores chamou um nome, um nome que os tornou ainda mais únicos e especiais.
De tal forma que, ainda hoje, o sr.jota trata-os pelos nomes… E nos seus nomes, reencontra o rosto das suas amadas.
O sr.jota foi feito para amar e ergueu-se amando.
Mas, no meio de tanto, sorriu quando se interrogou: alguma vez terá sido amado?…
Esperançado, retrocedeu no seu caminho, a correr loucamente à procura da alegria perdida de ser amado.
Ainda hoje não parou…
2
E correu, correu muito e loucamente.
Por montes e vales, cidades e aldeias, reencontrando as suas amadas, nunca se reencontrando.
A sofreguidão do regresso ofuscava o alento para discernir.
Continuou a correr, cada vez mais e com menos forças.
Até que parou.
Num pequeno banco perdido na sombra da árvore, repousou.
Fechou os olhos para mais tarde reabrir fruto de um raio de sol intenso.
Ergueu-se e percebeu: de tanto andar tinha regressado ao lugar donde tinha partido.
E sem saber se era o fim da sua corrida ou o princípio de um novo caminho, voltou a fechar os olhos.
E a sorrir para o raio de sol que o aquecia.

3
Enebriado pelo calor do raio de sol, reabriu os olhos tempo longo mais tarde.
Observou ao seu redor como um forasteiro chegado à cidade nova.
Tudo parecia novo, estranhamente novo, mesmo aquilo que tratava pelo nome.
Afinal reconhecia não conhecer o lugar de onde tinha partido.
E como o forasteiro na cidade nova, vagueou, deambulou à procura não sabe do quê, porquê e para quê.
Não buscava comida nem guarida, tão pouco companhia.
Apenas errava pela cidade… Até voltar ao banco perdido na sombra da árvore.
E naquele momento percebeu que tinha chegado a hora. De recomeçar.

4
Recomeçar experimentando uma certeza: tudo é impossível, nada é possível.
Invadia-o contradição acesa: sabia que não podia ficar, tinha que partir. Simplesmente a vontade não acompanhava a obrigação.
Por isso, foi ficando até não mais resistir.
Não se vive parado, tão pouco se sobrevive.
Vive-se caminhando, sobrevive-se por conta e risco.
E tendo-se muito em conta mas receio dos riscos que recomeçar acarreta…partiu!
Procurou firmeza no passo, não experimentou olhar para trás.
O tempo que passa serve para ensinar e não para chorar.
5
Partiu julgando-se livre do passado, livre para o futuro.
Esqueceu-se que o futuro não se ergue sem História, que a memória não se apaga por vontade.
E ao caminhar, cedo percebeu que tudo conhecia, tudo nomeava.
Apenas uma diferença: o sentimento divergia do conhecimento.
E os lugares, as pessoas foram-se renovando aos seus olhos, no seu coração…

6
Do lugar onde nasceu viu apenas uma cidade.
Sem afecto e estórias.
Da família herdada encontro-a pequena.
Sem a família escolhida, os amigos.
Do trabalho entendo-o como obrigação.
Algo que se faz sem sorriso.
E de tudo concluiu que o conhecimento renova-se, a memória também.
Logo perguntou: porquê tudo aparentar sem sentido?
A resposta não tardou.
Não basta saber ou recordar quando falta a emoção.

7
A emoção não se conquista, simplesmente existe.
A emoção não enriquece, simplesmente diferencia.
E ajuda a distinguir e escolher.
Na sua mente clarificou-se o pensamento.
O seu caminho, o novo caminho, não faria sentido sem emoção.
Parou imobilizando o passo e preferiu sentar.
Sentar para pensar.
E com o passar do tempo, simplesmente esperar que a emoção chegasse.
Agora uma certeza tinha.
A emoção é como o ar: não se vê, não se ouve, não se toca mas não se vive sem ela.

8
Sabia:

O conhecimento ajuda, a memória ensina.
A emoção singulariza. E une todas as partes do todo.
Permaneceu sentado à espera. Da chegada da emoção.
Que tardava, que tardou…
A emoção não chega por decreto. Apenas por sentimento.
E ninguém controla os sentimentos.
De tanto tardar, os dias foram passando.
Dia e noite, luz e sombra.
Mutações ora subtis ora bruscas. Nuances ou rupturas.
Mar de coisas nunca valorizadas, nunca reparadas.
E, na espera, foi percebendo:
Afinal o caminho não passa de um modo de ver…
Que se afunila com o tempo e com o medo.
Que nos faz perder o Bem que nos visita e não chega a entrar.
9
Sentado, esperava pela emoção.
Tardou a perceber que chovia.
Pequenas gotas frescas e transparentes.
Sentiu-se bem.
E relembrou do quanto gostava da chuva para caminhar.
E do vento a bater no rosto enregelado que fixava o sorriso.
E da sensação livre de caminhar sem destino ou tempo. Apenas prazer.
E de pensar livremente nos seus momentos únicos de isolamento.
E de sonhar fantasiosamente quando a dura realidade pedia alguma magia.
E relembrou tanto prazer anónimo experimentado.
Nem sempre valorizado!
10
Rebobinou toda a sua vida.
Pelo menos aquela que a mente alcança e suporta.
E reviveu fugazmente tantos destes momentos desvalorizados.
Envolto nos amores e Amor vividos, percebeu que não percebeu…
… O quanto feliz poderia ter sido.
Preocupado com os outros, esqueceu-se de si próprio.
E constatou.
Viver intensamente os momentos que são nossos não é egoísmo.
É também uma forma de ser feliz.

11
Reavivou a exigência (quem sabe) dialéctica dos seus amores.
Estes exigiam tempo e atenção. O centro do mundo.
Ele exigia-se capaz de todas as respostas. O suporte do mundo.
Para conquistar um sorriso, abdicou…
Para alcançar um carinho, dedicou-se…
Para não entristecer, recuou…
Para não magoar, aventurou-se…
Na certeza que só assim seria amado.
De tanto querer, julgou muito ter conquistado, tornado único e insubstituível.
Esqueceu-se da evidência.
Não se gosta verdadeiramente por aquilo que damos. Simplesmente por aquilo que somos.

12
Repetiu a pergunta “será que alguma vez fui amado?”
E voltou a repetir.
Fazendo desfilar na sua mente imagens atrás de imagens dos momentos vividos.
Até que parou quando, de olhos fixados no chão que pisa, encontrou uma simples folha branca.
Com uma frase escrita.
Nunca seremos amados se não nos amarmos a nós próprios.
E o amor próprio obriga-nos a ser quem somos.
Por inteiro!
E nunca o que querem que sejamos.
O primeiro é próprio de uma pessoa.
O segundo não passa de uma imagem.
Que se apaga quando a solidão chega.
E quando já não sabemos conviver com quem nos acompanha inevitavelmente:
Nós próprios!
13
Resgatou o papel do chão e dobrou-o.
Dobrou-o cuidadosamente para guardar no bolso do casaco.
Para reler sempre que quisesse.
E com medo.
Medo que a memória fosse curta. E se perdesse no primeiro amor encontrado.
Guardou.
E sentiu-se mais confortável. E robustecido.
Mas ainda sem vontade e forças para retomar caminho.

14
Sentia-se apatriado. Sem pátria ou destino.
Não porque faltasse caminho físico.
Esse estava ali, à sua frente.
Era só levantar e caminhar.
Mas porque ainda faltava a emoção, o condutor do coração.
Interrogou-se: o que fazer para chamar a emoção?
Sorrir? Saltar? Gritar? Suplicar?
Pensou horas a fio, tempo atrás de tempo.
Nada mais conseguiu do que uma simples evidência:
A emoção é o resultado da nossa aceitação.
Assim como somos!
E aceitou.
15
E ao aceitar, verificou que não tinha que partir.
Mas sim voltar a partir. Ou repartir.
E sorriu.
Porque repartir também é partilhar.
Dividir por todos oferecendo o bom que temos sem contas ou condições.
E emocionou-se.
Porque se sentiu capaz de dar, com vontade de dar, com talento para dar…
Chorou.
E as suas lágrimas fizeram uma pequena poça de água aos seus pés.
Olhou e viu-se reflectido.
E gostou do que viu. Assim, despido e sem truques.
Descobriu-se a si próprio.
E sorriu.
Sentiu-se bem e fortalecido.
16
Tão fortalecido que se levantou.
Com determinação e vontade.
Sobreviver é obrigatório.
Garantir que o corpo não dorme e a memória não se apaga.
Afinal, o que tinha feito.
Viver é necessário.
Alimentar o corpo, enriquecer o espírito.
O que descobria agora.
Conviver é felicidade.
Partilhar a vida com todos e consigo mesmo.
O que desejou ardentemente.
E sentiu-se firme. E emocionado.
E impelido. A voltar a partir.
Rasgou um sorriso.
E simplesmente retomou o seu caminho!

Fi

Santo Natal!

No Natal, que chega até nós pela beleza, pela grandeza, pela bondade, celebramos o Deus visível em Jesus Cristo. A manifestação da beleza, do belo, torna-nos felizes sem que devamos interrogar-nos sobre a sua utilidade. 
A glória de Deus, da qual provém toda a beleza, faz explodir em nós o deslumbramento e a alegria. Quem vislumbra Deus, sente alegria; e, nesta quadra, vemos algo da sua luz, que não nos obriga a nada: só a sermos verdadeiramente humanos!

Há dias em que me dá para o cinema!

Vi o “Habemus Papam” de Nanni Moretti, que tem a particularidade de “mostrar” um Vaticano em que, após a morte do Papa, é eleito um novo em Conclave. Até aqui tudo bem. Mas, na hora de ser anunciado, ele sofre um ataque de pânico, entra em depressão e precisa de fazer terapia psiquiátrica. O filme faz uma crítica à crise da Igreja no mundo de hoje. Houve momentos em que ri, para não chorar. A personagem do Papa “deprimido” tem um desempenho extraordinário e, apesar aparentar ser o mais doente, tem o discurso mais lúcido do filme!

Depois vi o “Dos Homens e dos Deuses” de Xavier Beauvais, onde se pode ‘tocar’ com o coração aquilo que é o discernimento, à luz do Mistério da Encarnação.

Foram momentos de síntese marcantes para mim, e como para recordar melhor é preciso algo que marque e que fique, elegi a música de Mercedes Sosa – “Todo Cambia”, que aparece no Habemus Papam. Mas é aí que, em ligação com o discernimento, está a solução, a meu ver: tudo muda, exceto o amor, melhor o Amor.

A propósito, ou não, d«O último segredo»

Ando há dias a terminar de ler um romance «A Alma das Pedras», de Paloma Sanchez-Garnica. Este romance versa sobre a relação entre as peregrinações a Santiago de Compostela e o culto velado ao herege Pelágio.
Logo que termine, vou ler «O último segredo» de José Rodrigues dos Santos.
Quem me conhece, poderá pensar: aquele homem não tem mais que fazer? Tanta literatura boa e anda por ali. Bom, também ando por aqui! Estes tipos de romances, de que o Código de Da Vinci é um bom ícone, são uma expressão de uma certa cultura pseudo-religiosa, que existe e está na mente e coração dos nossos contemporâneos, a quem devo, como crente, propor o sempre novo Evangelho. Daí que esta leitura é uma forma de conhecer e pensar sobre os modos como hoje o ‘religioso’ e as religiões são vistas.
Andava eu nestes pensamentos, quando vejo o texto do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura que transcrevo. É bom ouvir quem sabe, mesmo que queiramos fazer a experiência de «ir lá».

Uma imitação requentada: Nota sobre o romance “O último segredo”, de José Rodrigues dos Santos

O romance de José Rodrigues dos Santos, intitulado “O último segredo”, é formalmente uma obra literária. Nesse sentido, a discussão sobre a sua qualidade literária cabe à crítica especializada e aos leitores. Mas como este romance do autor tem a pretensão de entrar, com um tom de intolerância desabrida, numa outra área, a história da formação da Bíblia por um lado, e a fiabilidade das verdades de Fé em que os católicos acreditam por outro, pensamos que pode ser útil aos leitores exigentes (sejam eles crentes ou não) esclarecer alguns pontos de arbitrariedade em que o dito romance incorre.

1. Em relação à formação da Bíblia e ao debate em torno aos manuscritos, José Rodrigues dos Santos propõe-se, com grande estrondo, arrombar uma porta que há muito está aberta. A questão não se coloca apenas com a Bíblia, mas genericamente com toda a Literatura Antiga: não tendo sido conservados os manuscritos que saíram das mãos dos autores torna-se necessário partir da avaliação das diversas cópias e versões posteriores para reconstruir aquilo que se crê estar mais próximo do texto original. Este problema coloca-se tanto para o Livro do Profeta Isaías, por exemplo, como para os poemas de Homero ou os Diálogos de Platão. Ora, como é que se faz o confronto dos diversos manuscritos e como se decide perante as diferenças que eles apresentam entre si? Há uma ciência que se chama Crítica Textual (Critica Textus, na designação latina) que avalia a fiabilidade dos manuscritos e estabelece os critérios objetivos que nos devem levar a preferir uma variante a outra. A Crítica Textual faz mais ainda: cria as chamadas “edições críticas”, isto é, a apresentação do texto reconstruído, mas com a indicação de todas as variantes existentes e a justificação para se ter escolhido uma em lugar de outra. O grau de certeza em relação às escolhas é diversificado e as próprias dúvidas vêm também assinaladas.
Tanto do texto bíblico do Antigo como do Novo Testamento há extraordinárias edições críticas, elaboradas de forma rigorosíssima do ponto de vista científico, e é sobre essas edições que o trabalho da hermenêutica bíblica se constrói. É impensável, por exemplo, para qualquer estudioso da Bíblia atrever-se a falar dela, como José Rodrigues dos Santos o faz, recorrendo a uma simples tradução. A quantidade de incorreções produzidas em apenas três linhas, que o autor dedica a falar da tradução que usa, são esclarecedoras quanto à indigência do seu estado de arte. Confunde datas e factos, promete o que não tem, fala do que não sabe.

2. Chesterton dizia, com o seu notável humor, que o problema de quem faz da descrença profissão não é deixar de acreditar em alguma coisa, mas passar a acreditar em demasiadas. Poderíamos dizer que é esse o caso do romance de José Rodrigues dos Santos. A nota a garantir que tudo é verdade, colocada estrategicamente à entrada do livro, seria já suficientemente elucidativa. De igual modo, o apontamento final do seu romance, onde arvora o método histórico-crítico como a única chave legítima e verdadeira para entender o texto bíblico. A validade do método de análise histórico-crítica da Bíblia é amplamente reconhecida pela Igreja Católica, como se pode ver no fundamental documento “A interpretação da Bíblia na Igreja Católica” (de 1993). Aí se recomenda o seguinte: «os exegetas católicos devem levar em séria consideração o caráter histórico da revelação bíblica. Pois os dois Testamentos exprimem em palavras humanas, que levam a marca do seu tempo, a revelação histórica que Deus fez… Consequentemente, os exegetas devem servir-se do método histórico-crítico». Mas o método histórico-crítico é insuficiente, como aliás todos os métodos, chamados a operar em complementaridade. Isso ficou dito, no século XX, por pensadores da dimensão de Paul Ricoeur ou Gadamer. José Rodrigues dos Santos parece não saber o que é um teólogo, e dir-se-ia mesmo que desconhece a natureza hipotética (e nesse sentido científica) do trabalho teológico. O positivismo serôdio que levanta como bandeira fá-lo, por exemplo, chamar “historiadores” aos teólogos que pretende promover, e apelide apressadamente de “obras apologéticas” as que o contrariam.

3. A nota final de José Rodrigues dos Santos esconde, porém, a chave do seu caso. Nela aparecem (mal) citados uma série de teólogos, mas o mais abundantemente referido, e o que efetivamente conta, é Bart D. Ehrman. Rodrigues dos Santos faz de Bart D.Ehrman o seu teleponto, a sua revelação. Comparar o seu “Misquoting Jesus. The Story Behind who Changed the Bible and Why” com o “O Último segredo” é tarefa com resultados tão previsíveis que chega a ser deprimente. Ehrman é um dos coordenadores do Departamento de Estudos da Religião, da Universidade da Carolina do Norte, e um investigador de erudição inegável. Contudo, nos últimos anos, tem orientado as suas publicações a partir de uma tese radical, claramente ideológica, longe de ser reconhecida credível. Ehrman reduz o cristianismo das origens a uma imensa batalha pelo poder, que acaba por ser tomado, como seria de esperar, pela tendência mais forte e intolerante. E em nome desse combate pelo poder vale tudo: manobras políticas intermináveis, perseguições, fabricação de textos falsos… Essa luta é transportada para o interior do texto bíblico que, no dizer de Ehrman, está texto repleto de manipulações. O que os seus pares universitários perguntam a Ehrman, com perplexidade, é em que fontes textuais ele assenta as hipóteses extremadas que defende.

4. Resumindo: é lamentável que José Rodrigues dos Santos interrogue (e se interrogue) tão pouco. É lamentável que escreva centenas de páginas sobre um assunto tão complexo sem fazer ideia do que fala. O resultado é bastante penoso e desinteressante, como só podia ser: uma imitação requentada, superficial e maçuda. O que a verdadeira literatura faz é agredir a imitação para repropor a inteligência. O que José Rodrigues dos Santos faz é agredir a inteligência para que triunfe o pastiche. E assim vamos.
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
© SNPC | 23.10.11

Credo Missionário

1 – Cremos que Deus nos chamou e nos enviou a anunciar o Evangelho
      de seu Filho a todos os pontos da terra.
2 – Cremos que todos os baptizados, membros da Igreja, são
       missionários e missionárias por vocação.
3 – Cremos que a missão é a resposta ao plano de Deus, que no seu
        imenso amor e vontade, quer que todos conheçam a Verdade.
4 – Cremos que a vontade de Deus é que todos acreditem em Jesus Cristo
       Seu único Filho, se salvem e tenham a vida eterna.
5 – Cremos que podemos ser missionários sem sair da nossa aldeia ou
       da cidade, pois o nosso país é terra de missão.
6 – Cremos que como seguidores de Cristo, devemos comportar-nos
       de maneira firme e digna da vocação a que fomos chamados.
7 – Cremos que o mundo necessita de ver e sentir o nosso testemunho
       de amor, de esperança e de alegria por sermos cristãos.
8 – Cremos que o Espírito Santo nos dará energia, vontade e imaginação
       para lutar contra a corrente adversa e enfrentar perseguições.
9 – Cremos que os cristãos, tal como Jesus, são chamados a caminhar na
       História ao lado de todos os que sofrem.
10 – Cremos que a Virgem Maria caminha connosco, transmitindo ao
         nosso coração o que disse nas Bodas de Cana: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
   (Arranjo de Artur Soares)